Rabiscos de um caderno

sábado, 3 de setembro de 2011

Diferente


Nunca pensei muito na palavra amor. Para falar a verdade, nem sequer acreditava que esse tipo de coisa pudesse existir realmente. Tantas pessoas indo e vindo, em inúmeras correntes que vão para centenas de direções simultaneamente, e nenhuma delas sequer carrega algum tipo de benevolência no olhar ou até mesmo no coração. Então como algo tão profundo e místico, que é como os grandes filósofos e poetas dizem, pode existir em meio a uma raça humana tão desprezível?
Simplesmente impossível! Quer dizer, pelo menos eu achava.
Se bem que não posso considerar que nada tenha sido “normal" desde que vi aqueles olhos. Aqueles miúdos e profundos olhos. Aqueles olhos cujo em meio a tantas essas correntes humanas indo e vindo, eu encontrei algo diferente.
Desde aquela tarde, há apenas uma palavra que não sai mais da minha cabeça e me atormenta a cada segundo, que parece se arrastar cada vez mais por esse interminável tempo. Desde aquele encontro nada comum, apenas uma palavra parece começar algo que começa em meu coração, e logo após, parece percorrer por todo meu corpo.
Amor.

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