Rabiscos de um caderno

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Como a refeição de uma aranha


Estou começando a achar que sou bipolar sabe. Num dos momentos que eram para eu estar mais feliz do que nunca, revigorado, eu fico aqui sentado diante da tela do computador, fazendo coisa nenhuma produtiva e ouvindo incontáveis vezes a mesma música depressiva que expressa um pouco daquilo que estou passando? Me pergunto onde está o cara otimista e positivo o qual sempre sou. Acho que você o levou embora quando apareceu aqui em casa hoje. A verdade é que mesmo que eu diga pra todos, e até pra mim mesmo, que você é uma página virada, que já superei aquela “quedinha” e que está fora dos meus planos um futuro meu ao teu lado, não passa tudo de uma grande enganação. Um truque do meu coração para tentar amenizar a falta que me faz você. Me pergunto também como posso sentir tanto a falta de algo o qual nunca tive; Como posso saber o bem tão grande que me faria se estivesse ao meu lado agora; Que música eu estaria ouvindo; Se eu estaria com você até essa hora da noite ou até mesmo se eu estaria aqui em frente a essa tela sem sentimentos. Eu sinto sua falta. Queria muito que estivesse aqui. Mas com tantas primaveras à minha frente atrapalhando, o jeito, ao menos por enquanto, é continuar com essa mesma antiga canção triste repetindo uma vez após a outra.
Eu queria que voltasse para aqui para casa e acabasse com toda esta minha dor justa esta noite.

2 comentários:

  1. "Como posso saber o bem tão grande que me faria se estivesse ao meu lado agora;"

    Também sou assim. Na verdade, não sabemos. O fato é que queremos que a pessoa nos faça bem. Afinal, nas nossas ilusões e utopias tudo é valido.

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  2. É. Se não começar nos nossos desejos e fantasias, as coisas nunca irão começar na vida real.

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