Rabiscos de um caderno

domingo, 21 de agosto de 2011

Distância Segura

Te vi hoje de novo. E não vou dizer que foi fácil. Começou como sempre: a cada 3 pessoas que passavam eu acabava imaginando o seu rosto em duas delas. Não estou ficando psicótico, eu acho, mas é que minha cabeça insiste em ficar lembrando a cada segundo do quão perfeita pra mim você é. Minha surpresa não foi te ver, mas sim, mesmo com toda essa sua intensidade que há dentro de mim, o jeito como meu coração e todo o resto de meu corpo se paralizou, como se estivessem se rendendo, perante a tua beleza que estimula tantos pecados. Durante alguns momentos não pensei, apenas agi, pois nada processava-se em minha mente a não ser a sua imagem ali, vindo em minha direção. Tão linda, tão tentadora, tão real, tão próxima fisicamente, porém, ao mesmo tempo, tão longe de minha realidade. Me dói saber que você ainda não é minha.Me dói saber que teve a oportunidade de ser e não a usou. Me dói lembrar que agi feito um idiota apaixonado, tentado pelas ilusões do coração, enquanto você simplesmente ia embora, nem se dando sequer o trabalho de explicar a situação. E como eu fiquei? Do mesmo jeito que estou agora: Perdidamente apaixonado por você e sentindo a tua falta cada vez mais todas as vezes ao me deitar. Queria que ao meu lado você estivesse ali, naquela cama, envoltos numa mistura de um clima frio e uma paixão ardente. Mas você não está. Não ainda. Por mais que digam que "lâmpada quebrada não se conserta, se troca", se for preciso eu chamo o próprio Thomas Edisson pra dar um geito nessa daqui!
Porque você continua sendo a única que desperta esse desejo descomunal de querer descobrir e sentir cada detalhe e cada curva tua.

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